domingo, 24 de abril de 2016

Poeta dos Ventos (parte 1)


(12/06/11 19:59)

Poeta dos ventos,
Como frio ao relento
Jogado no tempo
Em meio às frestas do momento.


Poeta dos ventos,
Sutil ao sentimento
Resplandece do jeito
Que se molda desde o leito.

Poeta das noites frias,
Jaz em minhas feridas.
Trazem a tona estas mentiras.
Esconde por fim aquelas meninas.

Poeta de minha alma,
Mostre-me o que te acalma.
A doce e fria singela malva.
Aquela que nunca jamais se salva.

Poeta dos ventos,
Acalme este meu peito.
Se em sutil deleito deito,
Resta a soma que descansa fria, sonolento.



Texto: Poeta dos Ventos (parte 1); Livro: Porta dos Ventos e seu Triste Momento; Ano: 2012. Artur Gabriel

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