quarta-feira, 4 de maio de 2016

Sem Rima

(21/09/2011 19:59) 


Deitado na grama
Reflito no tempo
Em que vivia sem medo de mim.

Penso nos dias
Nas noites vazias
Que ficaram perdidas afins.

Sentindo o vazio
Tocar meu leito
E desejar esquecer o que penso.

Aquele medo sem jeito
Desejado em meu peito
Encorajando-me a ser capaz.

Neste frio da noite
Eu peço a todos afoite
Que me esperem por mais um triz.

Ah, desejos.
Proclamo-te a todo o momento.
Estes versos,
Já não possuem mais sentimento.


Texto: Sem Rima; Livro: Poeta dos Ventos e seu Triste Momento; Ano: 2012; Artur Gabriel.

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