Capítulo IV

Depois dessas palavras diretas, Steve se enche de coragem e beija a garota. Seu desejo se realizara. Beijara a garota que tanto almejava.
É... Você também beija muito bem sabia? Diz Tânia encantada pelo garoto. Er... Obrigado. Você também tem um beijo de tirar o fôlego.
Ficaram ali, sentados por horas, sobre aquela pedra observando a noite e aproveitando aquele momento ao máximo. Steve não parava de sorrir. Não conseguia esconder sua felicidade. Tânia achava aquele jeito do rapaz muito charmoso. Possuía uma inocência boa, mas isso também era indicação de fragilidade. Era meigo, como ela mesma dizia, mas sabia que deveria haver alguns limites para essa inocência.
Depois de algum tempo, Tânia assente que deveriam ir embora. Levantam-se e começam a caminhar de mãos dadas pelo bosque, que já estava frio devido à temperatura ter baixado.  Tânia então se agarra no braço de Steve, abraçando-o firmemente. Ele estava adorando aquela cena.
Caminharam calmamente até a casa de Tânia. Chegando lá, pararam em frente à varanda. Ela sobre os degraus e ele de frente para ela, na calçada. Vejo você amanhã? Diz Steve torcendo para que aquele encontro se perdure por vezes mais. É claro que sim! Mesmo por que trabalhamos no mesmo lugar, não é? Ela diz. Mas amanha é sábado! Ele exclama. Não trabalhamos no sábado. Sim, eu sei. Responde. E meu namorado não pode vir me ver em casa? Ou querer sair comigo de novo? Os olhos de Steve brilharam nessa hora. Namorado? Pensava. Ela me quer como seu namorado!! Ele estava radiante de alegria. Tenho que entrar agora. Fiquei sabendo que daqui á dois meses haverá o festival da primavera. Eu adoro esses tipos de festivais comemorativos. Onde há guloseimas de todos os tipos, brincadeiras, músicas e tudo mais. Sim eu sei. Interrompe Steve. Esse festival é um dos mais importantes da nossa cidade. Então, vamos juntos? Completa Tânia. Claro, vamos sim. Responde finalizando com um longo beijo de despedida.
Até amanhã Steve. Tânia diz adentrando a porta de sua casa enquanto ele caminha em direção à rua. Até Tânia. Estou ansioso por amanhã. Posso dormir na sua varanda? Assim fica mais fácil esperar. Diz sorrindo. Tenho uma ideia melhor, - diz Tânia – você não quer dormir aqui? Minha cama não é muito grande, mas podemos dormir bem juntinhos. As palavras foram a uma velocidade tão grande que se chocaram contra ele, que mal conseguia acreditar no que acabara de ouvir. Direta e reta. Pensava. Você é bem rápida não é? Indaga começando a caminha de volta para a casa dela. Ora, você me conhece. Responde. Não suporto rodeios. Se eu tenho algo para falar, falo na hora. Por que eu vou deixá-lo ir, se amanhã posso me arrepender de não tê-lo deixado ficar? Diz Tânia enquanto Steve entra pela porta e voltando-se para ele. Afinal, agora é sua vez de me conhecer.
Sua casa é bonita. Disse Steve enquanto Tânia tranca a porta por onde ele passara. Meu quarto é melhor. Tânia estava sendo muito mais que objetiva. Você não prefere vê-lo? Diz agarrando Steve e o beijando.
Eles sobem as escadas em direção ao quarto de Tânia entrelaçando-se. Ele puxava seu corpo segurando firmemente enquanto se beijavam, e ela abria-lhe a blusa.
Quando chegaram ao quarto, quase despidos por completo, ela o jogou na cama de forma avassaladora e subiu em seu corpo beijando-o ainda mais. Ele, por sua vez, tomou-lhe nos braços e a possuiu. Aquela noite Steve jamais esqueceria.
Na manhã do dia seguinte, quando Steve acordou percebeu que estava despido e sozinho na cama. Tânia estava lá embaixo, na cozinha preparando o café. Levantou e vestiu-se somente com a calça, pois não encontrara sua blusa. Possivelmente estaria jogada em algum canto da casa pelo caminho da porta de entrada até o quarto. Só torcia para que os botões não tivessem sido danificados, pois seria um pouco difícil explicar ao seu tio o porquê faltam-lhe botões em sua camisa, até porque já seria difícil explicar sua ausência naquela noite. Desceu as escadas e caminhou até a cozinha.
Ao chegar à porta, avistou Tânia pelas costas com uma leiteira com água quente na mão despejando-a no coador. Ela estava com sua blusa de botão e uma calcinha apenas. Estava descalça. Ah Tânia, você me falou sobre o segredo das mulheres, mas se vocês, mulheres, soubessem o quanto nós adoramos ver vocês vestindo apenas uma blusa nossa e de calcinha... Mas esse é o nosso segredo. Pensa enquanto a observa carinhosamente se se encostando ao batente da porta. Tânia percebe que alguém a observava. Voltou-se para trás e viu Steve sorrindo-lhe agradavelmente. Bom dia meu amor! Responde de forma doce. Estou passando um cafezinho pra gente. E também preparei torradas. Ela era encantadora.
Bom dia. Eu preparo a mesa então. Diz Steve caminhando em direção à Tânia e a beijando-lhe. Onde está a toalha de mesa? Pergunta. Ali naquela gaveta. Aponta.
Após tomarem café, Steve fica mais algumas horas, e se arruma para ir embora. Seu tio devia estar preocupado. Melhor eu ir Tânia. Meu tio deve estar arrancando os cabelos de preocupação. Diz à Tânia. Está bem. Responde retirando sua blusa do corpo tornando visíveis seus seios fartos e dando um último gole no café. Acho melhor você ficar lá hoje, pois seu tio deve precisar de você lá. Mas antes, vem aqui um pouquinho. Diz chamando-lhe com o dedo, encolhendo a boca, inclinando um pouco a cabeça de forma a olha-lo por cima dos olhos. Estava de uma forma bem sexy. Quero aproveitar mais um pouquinho. Essa cena deixou Steve louco de prazer. Aquela garota, somente de calcinha, com os seios à mostra, e insinuando-se para ele. Isso deixa qualquer homem doido. Mas claro! Não posso voltar sem antes ‘nos despedirmos’ não é? Diz retirando sua blusa novamente.

Quando voltou para sua casa, seu tio o aguardava. Não furioso como ele pensava, mas com um enorme sorriso em seu rosto. Tio está tudo bem com o senhor? Pergunta Steve intrigado com aquela situação. Claro que sim, meu filho. Estou muito feliz. E então, como foi sua noite? Boa, eu imagino. Fala rindo. Ah tio, não enche o saco! Responde amigavelmente ao tio notando que este o perturbava com brincadeiras. Qual é, conte para mim? É a Tânia não é? Ah tio, não vou falar nada! O senhor que está dizendo. Ah! Então é ela mesma. Solta uma gargalhada de alegria. Meus parabéns meu filho. Ela além de ser linda, é uma jovem muito esperta e dedicada. Tomara que vocês se casem um dia. E já vou avisando, eu quero ser o padrinho de mais alta importância hein! Diz o abraçando. Calma, tio. Ainda é cedo para se falar em casamento não é!? Deixa as coisas acontecerem. Responde Steve sorrindo para o tio e retribuindo o abraço.

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