sábado, 16 de abril de 2016

Promessas Esquecidas


Por mais vezes, a dor invade o lado esquerdo.
Aquele tal imprescindível poder da alma, agora em meu peito.
Desvanecendo-se em meu leito de glória.
Queria esposa dor, proclamo-te agora!


Ó, como querias saber, tudo tem sua hora.
Como o agora que surge meu ser.
Arrastando o desejo.
Só por ti despejo alegria maior em temer.
Aquilo que sempre quis conquistar
Sinto desconsiderar pelo resto dos dias até o fim.
Com o indagável pretexto jogado ao vento
Onde conservo o tempo a que dedico a mim.
Permanecendo intacta esta mentira,
Aqui vai uma ironia de que tudo terminará com um final feliz.
Acreditando-se que isso possa ser verdade,
Lembro-me de minha tenra idade onde preserva minha raiz.
De tudo que posso deixar a vocês,
Será apenas rigidez pela força que ainda existe num ser racional.
Capaz de destruir qualquer um de seus valores
Para esquecer as dores que ainda existem na vasta imagem do intelectual.

Deixando o acabar chegar,
Deixo que veja o ‘além do ser’.
E aquele algo que jamais vai acabar,
Pode-se até deixar viver!
Lembrando sempre de batalhar, agora, por tudo aquilo que sempre acreditou,
Sem esquecer, por hora, do que já batalhou...

Texto: Promessas Esquecidas; Livro: Palavras Vazias, Pensamentos de um Louco; Ano: 2010; Artur Gabriel

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