segunda-feira, 11 de abril de 2016

Uma Noite De Flores (Apresentação)


Ó vida ingrata!
O que fizestes de mim?
Vejo pessoas esperando por algo novo, inusitado. Como uma surpresa talvez.
Rostos felizes, rostos tristes...
Esperam que eu os satisfaça.
Mas nada sei fazer!

Instrumento de cordas?
Não sei tocar!
E as cordas naturais?
Nem sei cantar!
Teatro?
Tampouco atuar...
Nada desses encantos sei usar.
Sou apenas um palhaço tentando fazer algo que pensou um dia.
Tomates verdes são o que me aguardam.
Rostos irritados, infelizes e perplexos...
Esta é minha dádiva.
Fazer-me humilhar.
Muitos não gostariam de estar em meu lugar.
Ah, mas eu tenho motivação!
E a coragem de tentar.
Todos temos uma chance e não devemos desperdiçar.
Nós, seres humanos, possuímos uma capacidade incrível!
Até mesmo de se entregar, ao que chamamos de amor.
Façamos então o melhor!
Fazer o melhor sempre.
E não importa o que pensem de você.
Você tem a força para mover o mundo!
Há de se vangloriar!
Mas vejam o meu caso, só quero agradar!

Aqui estou falando de versos, prosas e poesias...
Proferindo palavras...
Significados que nem sei...
Colhendo poemas que um dia plantei...
Frases, palavras incertas escritas em linhas mal traçadas...
Mas conseguindo um pouco de atenção de pessoas amadas!

Com vocês, Menestréis.


Texto: Uma Noite de Flores (Apresentação); Livro: Palavras Vazias, Pensamentos de um Louco; Ano 2010; Artur Gabriel.

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